Espalhadas por toda cidade e concentradas no centro, as atrações da Virada Cultural de 2011 se destacam pela variedade de opções de estilos, formatos e nomes. Neste sábado 16 a Secretaria de Cultura espera que cinco milhões de pessoas se desloquem de suas casas para os palcos no coração de São Paulo e também para os CEUs, Sescs, museus e teatros em outras zonas da capital.
Serão 24 horas de programação (das 18h deste sábado até as 18h do domingo) intensa e repleta de artistas renomados. No Palco Júlio Prestes, o evento tem início com a rainha do rock, Rita Lee, e encerramento com o sucesso nacional RPM, consagrada banda de rock dos anos 80. No meio tempo, rock, pop rock e blues de vários países. No largo do Arouche, apresentam-se Marina Lima (1h do domingo) e Erasmo Carlos (17h do domingo) em uma programação que vai do brega ao pop.
No palco XV de Novembro, artistas novos como Cibelle (à meia-noite), Tiê (18h do sábado) e Duani (12h do domingo) se alternam com veteranos do MPB, como Jorge Mautner (18 do domingo) e Maria Alcina e Edy Star (14h do domingo). “Esse ano, não teremos um palco principal, com o intuito de dividir a pressão do público”, diz José Mauro Gnaspini, diretor do evento. Por isso, os shows principais serão divididos entre cerca de cinco pontos de destaque.
Além da música, a Virada deste ano traz atrações mais diversificadas. Embaixo do Viaduto do Chá, comediantes desfilarão horas ininterruptas de Stand Up Comedy. Ao lado, também no Anhagabaú, será instalado um ringue de Luta-Livre com participação de mexicanos especialmente convidados. E na esquina da avenida Ipiranga com a Rio Branco, casais buscarão o recorde mundial tentando reunir o maior número de dançarinos. “Nossa intenção é ir abrindo para outros domínios da arte”, comenta Gnaspini. Uma bateria monumental também é esperada: kits de baterias serão disponibilizados a quem tiver interesse de forma a reunir uma orquestra de centenas de baterias, coordenadas pelo professor Dino Verdade.
Outro ponto-chave deste ano é o aumento das atrações de Hip-Hop. No palco da praça da República, música negra nacional e internacional: BNegão com Taylor McFerrin, Leandro Lehart (Maior Bateria do Mundo), Paulinho da Viola entre muitos outros. Na Santa Ifigênia, diversos coletivos da periferia paulistana apresentarão suas produções.
Para tudo isso, será necessário uma grande infraestrutura. Mil banheiros químicos, 57 ambulâncias e 20 UTIs móveis . Além de todo corpo da Polícia Militar e Civil, seguranças particulares foram contratados em peso para a ocasião. O metrô, como sempre, funcionará a madrugada inteira. Para comer: pastel, yakissoba, tapioca, caldo de cana, salada de frutas e churros, espalhados pelas várias praças de alimentação. Serão 144 barracas, que geralmente funcionam em feiras livres e já são fiscalizadas pela prefeitura. A intenção é impedir a venda de bebida alcoólica nas barracas. Os vendedores ambulantes, que realizam o abastecimento de bebidas durante os shows, “serão evitados ao máximo”, pois, segundo Gnaspini, a Prefeitura não tem como assegurar a fiscalização de seus produtos. Bares e restaurantes funcionarão normalmente.
Para conferir mais atividades ou se inscrever em alguma delas, acesse o site do evento.
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